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A pandemia pela Covid-19 trouxe novas perspectivas para o comércio, uma delas foi o fortalecimento e crescimento do e-commerce. Criação de sites, aplicativos, ou até mesmo o aperfeiçoamento dos sistemas já existentes, foram algumas das ações corriqueiras para os lojistas que marcam presença nas vendas online.

A necessidade de se reinventar e acompanhar as mudanças de comportamento de consumo dos consumidores tornaram- se emergentes. A prova é que entre janeiro e setembro de 2020, o faturamento das lojas virtuais brasileiras ultrapassou a casa dos R$ 40 bilhões.

É nesse cenário que chega a Black Friday, a maior e mais aguardada liquidação do ano.

A Black Friday ocorre sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Em 2020, será realizada no dia 27 de novembro. Esta é uma grande oportunidade para lojistas impulsionarem as vendas antes do Natal, e para clientes que desejam comprar por um melhor custo-benefício.

Para te ajudar, compartilharemos abaixo um resumo das 12 dicas do escritor Matheus de Souza, que atualmente é colunista do blog do Oberlo.

 

  1. Planeje com antecedência

Os consumidores começam a pesquisar e planejar as compras muito antes do dia 27 de novembro. Principalmente para não caírem na famosa “black fraude” –quando uma loja aumenta, propositalmente, os preços dos produtos apenas para abaixá-los dizendo que é promoção.

Como esta é uma data bem movimentada, além de trabalhar estratégias de marketing – que pode e deve envolver áreas como marketing de conteúdo, vídeo marketing, e-mail marketing e marketing nas redes sociais –, lembre-se de preparar o seu site para que ele comporte as visitas e atenda seus clientes.

Para isso…

 

  1. Certifique-se de que seu site funciona bem

Não adianta planejar estratégias de marketing e posicionamentos de marca se o seu site não aguentar o tráfego gerado.

Se o objetivo é “bombar as vendas”, então lembre-se que provavelmente haverá um grande pico de acessos no site da sua loja virtual.

É muito comum reclamações de sites que não estão preparados para comportar tantos acessos e apresentem uma série de problemas, como:

  • Páginas que demoram a carregar;
  • Bugs que impedem a navegação;
  • Incompatibilidade com aparelhos móveis;
  • Checkouts de pagamento que não funcionam;
  • Cálculo de frete que entrou de férias sem avisar e agora não funciona mais;
  • Landing page com links inválidos que não redirecionam para a compra;

Não tem desculpa seu site ter erros fundamentais que impedem o cliente de comprar. Aí não tem marketing que resolva.

Seu site precisa estar impecável para a Black Friday, funcionando de forma intuitiva e rápida. Se você quiser, dá para testar a velocidade de carregamento neste site aqui.

Mas não basta o site de uma empresa funcionar se a logística não acompanha o ritmo, concorda?

Então vamos à terceira dica:

 

  1. Certifique-se de que você é capaz de atender tantos clientes

Se sua loja vende produtos físicos, como roupas, gadgets ou calçados, é importante garantir um bom estoque para esse mês especial. Se você vender um produto esgotado, vai acabar tendo problemas e a reputação da sua marca pode ficar manchada no Reclame Aqui.

Outra coisa importante de lembrar, especialmente para quem trabalha com o dropshipping nacional ou internacional, é que parte da preparação para a Black Friday envolve uma conversa com os fornecedores para garantir que os estoques estejam cheios e que os prazos de entrega serão cumpridos corretamente.

Além disso, é importante tentar evitar que os pedidos não emperrem em uma logística deficiente, nem deixem a desejar no pós-venda.

Se sua loja vende produtos digitais, é importante também ser capaz de atender a demanda.

 

  1. Use o remarketing para garantir a recuperação de carrinhos abandonados

Você não compra uma televisão por impulso, compra? É provável que você visite um site várias vezes, compare preços em outros sites e pesquise especificações antes de tomar a decisão.

Nessas idas e vindas, é bem provável que você tenha visto propagandas dos sites que visitou, com anúncios que mostravam justo aquele produto que você estava pesquisado.

Magia? Não, remarketing.

Quando alguém adiciona itens ao carrinho, mas não compra, um cookie permite que esse cliente em potencial seja rastreado. Isso faz com que anúncios do seu produto possam ser disparados especialmente para aquela pessoa, que manterá a marca em mente e tomará a decisão de compra em outro momento.

É uma prática muito eficiente, desde que as permissões tenham sido dadas pelo usuário.

O Facebook e o Instagram permitem que isso seja feito por meio de diversos formatos de anúncio; você só vai ter que instalar o Facebook Pixel antes. O Google Ads também é muito utilizado para esse tipo de campanha, mas você precisa ter um banco de dados já coletados sobre os seus clientes.

Para garantir aquela compra no site da sua loja, você pode contar com uma estratégia ainda mais eficiente:

 

  1. Aproveite os gatilhos de urgência e escassez

 

Aproveite os gatilhos de urgência e escassez para vender na Black Friday

As grandes liquidações são sempre sobre escassez:

“São as últimas unidades!”

“Dura apenas 24h!”

 

Por mais que já esteja subentendido que a Black Friday é por tempo limitado, na campanha de marketing você precisa deixar essa informação bem explícita. Isso faz com que seu cliente em potencial entenda que precisa comprar na hora, pois o preço irá aumentar.

Você pode transmitir essa mensagem nas suas redes sociais, ou então usar janelas e pop-ups com contagem regressiva – o importante é que o recado da urgência seja dado.

 

  1. Facilite a obtenção de cupons

Se você decidir usar cupons de desconto, é importante definir quais serão eles, quais serão os valores desses descontos e em quais produtos eles serão usados.

Você pode publicar cupons da Black Friday nas redes sociais de sua loja, como no Instagram e até mesmo na nova rede social do TikTok, e criar uma landing page com diversos cupons de desconto, segmentados de acordo com o produto desejado.

Aliás, a segmentação de mercado também vai ser útil para a próxima dica:

 

  1. Entenda que desconto não é tudo

Dica para a Black Friday: entenda que desconto não é tudo

Não é porque é barato que seu cliente vai comprar. Vender é mais que isso: é fazer seu cliente se sentir especial e interessado por uma oferta vantajosa.

Mas… Como executar essa estratégia?

Um caminho possível é segmentar a audiência pelas listas de e-mail, porque mesmo que o lead abandone o carrinho, você terá informações sobre os interesses dele. Assim, você poderá usar o e-mail para fazer uma oferta especificamente para esse cliente – oferecendo não apenas com desconto, mas também o produto que o cliente está querendo comprar.

É assim que seus e-mails são abertos: de acordo não com o preço mais barato, mas com a oferta mais interessante.

 

  1. Crie pacotes

Use as listas de e-mail segmentadas para enviar esse tipo de oferta. Una diversos produtos e liste também um desconto no preço do pacote. É bem provável que aquele cliente que ia comprar apenas um produto esse ano e um no próximo acabe aproveitando a oportunidade e compre três de uma só vez.

Lembre-se: os produtos precisam fazer sentido para o seu público-alvo.

 

  1. Vá além da Black Friday

A Black Friday não precisa ser um evento de um só dia. Na verdade, o mercado eletrônico já foi além e criou a Black Week (ou seja, semana) e o Black Month (o mês inteiro!), além de datas específicas, como a Cyber Monday, que é a segunda-feira após a Black Friday.

Então, é comum que muitas empresas e lojas estejam veiculando campanhas de anúncios com grandes promoções.

Para garantir seu espaço nesse cenário, vale a pena investir em uma boa estratégia de marketing por toda a jornada do cliente, pensando em tudo o que você pode oferecer durante o mês de novembro e também nos produtos e serviços que serão oferecidos aos consumidores. E é aí que entra a décima dica:

 

10.Faça a diferença na pós-venda

O contato com seu cliente após a venda é um elemento essencial para determinar o destino da sua loja nos outros onze meses do ano.

Para garantir uma boa experiência de pós-venda, você pode:

  • Personalizar os e-mails que serão enviados para os consumidores;
  • Caprichar no programa de fidelidade da loja, uma alternativa que pode oferecer pontos que mais tarde serão usados na compra de novos produtos. Essa estratégia é bem interessante porque mantém na mente dos clientes a ideia de que eles não podem perder os pontos e, por isso, precisam continuar comprando;
  • Ser criativo ao se comunicar e ao oferecer bônus, brindes ou cupons de desconto;
  • Tirar todas as dúvidas dos seus clientes sobre o produto;
  • Cultivar um excelente atendimento ao consumidor (o Facebook chatbot pode ser um bom começo).
  • Isso dará aos seus clientes um bom motivo para retornarem ao seu site, mesmo sem um desconto de 50% piscando na tela.

 

  1. Tenha um plano B

É humanamente impossível dar conta de tudo, porque a gente sempre deixa passar uma coisinha ou outra. É importante ter um plano B para evitar danos e problemas lá na frente. Pense em termos de perguntas práticas, como essas duas aqui embaixo:

  • O que fazer caso o estoque do produto X acabe?
  • O que fazer caso o servidor caia, ou aconteça outra coisa que está fora do meu controle?

Previna-se!

 

  1. Obtenha o Selo Black Friday Legal

Há algumas advertências neste texto contra práticas ruins na Black Friday.

Estratégias enganosas de precificação de produtos e outras promessas falsas são prejudiciais aos consumidores, mas principalmente às empresas.

Em 2019, o Reclame Aqui registrou um recorde de queixas no período da Black Friday. As reclamações principais giravam em torno da propaganda enganosa, passando por problemas na finalização da compra, divergências de valores, atrasos na entrega e estorno do valor pago.

Já que, a cada Black Friday, empresas encontram novas formas de burlar a ética, foi criado o Selo Black Friday Legal. Ele é concedido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e pode ser obtido aqui.

O site lista as lojas que trabalham em conformidade com as práticas recomendadas, e possuir o selo é uma forma de passar credibilidade aos clientes. É verdade que você não precisa ter esse selo para poder vender (pelo menos por enquanto), mas ele pode ajudar a impulsionar a popularidade da sua loja.

2019 já foi um ano recorde para a Black Friday.

Com o mercado em novas condições propícias às vendas online, o ano de 2020 promete ser ainda mais intenso e a sua loja pode fazer parte disso.